quarta-feira, 23 de julho de 2014

Minha história

Capítulo 1 - minha vida por um fio

Minha história não tem nada de marcante, mas pessoas marcantes passaram por minha história. Pelo menos uma coisa extraordinária aconteceu em minha vida. Pode ser que para você que ler não tenha nada de extraordinário, mas pra mim tem. Algumas coisas Até podem não fazer sentido, mas pra mim fazem. Enfim, venho aqui expor meu ponto de vista.
Tudo começou quando eu nasci. Era uma madrugada de quinta-feira, dia 24 abril de 1986, HRAS, foi ali que tudo começou. Pra um recém nascido, eu era enorme, nasci maior que meus irmãos.
Nessa época eu tinha apenas dois irmãos. Um irmão e uma irmã, mais precisamente. E no mesmo mês que nasci, meu pai conseguiu o emprego no qual ele viria se aposentar. É, parece que eu trouxe sorte.
Tudo isso que relatei, sei através do que minha mãe me conta. É estranho como a gente não lembra de nada de quando era bebê. Continuando...
Mal nasci, já pus o pé na estrada. Eu, minha mãe e meus irmãos fomos pro Ceará, terra natal de meus pais. Fomos pro Ceará para que minha mãe tivesse o auxílio da minha avó e da minha tia, já ela estava de resguarde e tinha 3 crianças pra cuidar. E meu pai trabalhando ficava de mãos atadas, aí ficava difícil pra minha mãe. Resumindo, nos fomos e meu pai ficou.
Meus familiares me achavam muito fofo. Afinal de contas eu era bebê. Minha irmã diz que eu era o bebê mais bonito que ela já viu.
O tempo passa e minha mãe já está em condições pra voltar pra Brasília com a gente. Mas um imprevisto pode impedir a viagem.
Eu poderia ser uma criança forte e saudável, mas não fui. As vezes penso que perdi parte de minha infância por conta de meus problemas de saúde. Ainda bebê eu tive bronquite. E foi por isso que quase minha mãe teve que desistir da viagem.
Eu tive uma crise tão forte, que quase morri. Eu fiquei internado no hospital, no balão de oxigênio. Eu me recuperei da crise mas o médico ainda recomendava que eu ficasse internado, pois eu podia piorar novamente sendo arriscado eu morrer.
Minha mãe não sabia o que fazer, pois estava chegando o dia da gente voltar pro DF, e era arriscado viajar comigo assim.  E se perdesse a viagem a passagem era cara pra nós que éramos de condição humilde.
Ela pediu um conselho pra minha tia avó. Tia Munda era uma mulher de muita fé, e disse pra minha mãe: vá. E deixe nas mãos de Deus que tudo vai dar certo.
Minha mãe confiou nas palavras de minha tia. Então voltamos pro DF e deu tudo certo.

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