domingo, 23 de novembro de 2014
QUEM SOU EU E A CONFUSÃO EM MINHA MENTE
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Aos eleitores entre 16 e 17 anos
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
A fórmula da felicidade
domingo, 27 de julho de 2014
Capítulo 3 - O que eu me lembro claramente
Acho que eu tinha mais ou menos uns 3 anos. Eu me lembro de alguns de meus vizinhos. Tinha o Seu Gilberto, gente boa e trabalhadora, tinha a Dona Dalva sua filha Roberta. A Roberta era mais ou menos da idade de minha irmã. Tinha outra menina que eu não me lembro o nome nem de quem era filha, só sei que ela também brincava com minha irmã.
Eu brigava muito com meus irmãos. A gente saía no tapa. Eu ficava descontrolado. O que me deixava descontrolado era ver que eu era menor que eles e não conseguia bater neles a ponto deles chorarem. Eu acho que eu brigava mais com Saulo. As vezes eu ficava nervoso por pouca coisa. Só não me lembro dos motivos das nossas brigas. Eu mostrava ser a criança mais tranquila e dócil até o momento que eu saia do sério. Eu me transformava.
Enfim é difícil encontrar irmãos que nunca brigaram. Apesar disso, assim como em qualquer família, nos dávamos bem.
Eu me lembro que um dia minha irmã inventou de me vestir de menina. Minha irmã diz que se eu tivesse nascido menina, seria uma menina muito bonita, pois ela diz que eu fiquei parecido com uma menina. Eu não gostei.
Como meus irmãos estavam na escola, eu os vida muito falando em voz alta o alfabeto todo. Eu tentava imitá-los, nem sabia o que eu tava falando. Até que um Dia consegui falar o alfabeto todo sem errar. Saulo me viu falando o alfabeto e ficou impressionado por eu ter aprendido. Na mesma hora ele chamou nossa mãe pra me ver falando o alfabeto. Quando ela chegou eu não conseguia mais falar o alfabeto.
Eu também gostava quando meu pai ia pro bar com meu tio e levava a gente. Eu gostava porque ganhava balinha, pipoca, tudo que uma criança gosta.
Eu não mencionei, esse meu tio também era meu padrinho. Como éramos católicos, eu tinha padrinhos. Geralmente as os pais escolhem alguém que eles mais consideram pra ser os padrinhos de seus filhos. Mas no meu caso, acho que meus pais não fizeram uma boa escolha. Meus padrinhos não me davam muita atenção. Eu preferia que a Veva fosse minha madrinha.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Capítulo 2 - vagas lembranças
Quando voltamos pro DF minha mãe conseguiu um emprego de costureira particular. Nessa época legião urbana fazia sucesso com a música faroeste caboclo. Minha mãe cansou de escutar os filhos da patroa dela ensaiando essa música, pois eles tocavam violão e cantavam.
Uma amiga que é praticamente da família ficava cuidando de mim enquanto minha mãe trabalhava. Ela é Veva, eu a considero como tia, sempre muito queria por mim.
Eu não sei bem a ordem dos fatos. Mas teve um tempo que minha irmã ficou no Ceará com minha avó, pois ela gostava muito de lá. E minha mãe quis fazer esse gosto dela. Minha mãe se arrependeu, ela sentiu falta de minha irmã. Ela conta que chegava a escutar a voz dela chamando mamãe.
Fomos pro Ceará novamente. Agora pra buscar minha irmã. Eu tenho vagas lembranças dessa viagem. É uma lembrança como se fosse de um sonho. Eu me lembro do compartimento de bagagens aberto para retirar as malas de quem tava desembarcando. Hoje eu entendo que era isso que tava acontecendo. Na minha cabeça de criança de 1 ano tinha outra impressão. Pra mim parecia que tinha gente dormindo ali naquele compartimento. Eu não entendia nem que a gente estava viajando.
Eu me lembro de quando estávamos la no Ceará. Essa é uma lembrança tão turva que está quase se apagando. Consigo me lembrar de minha mãe falando que íamos buscar minha irmã. Eu nem me lembrava mais que eu tinha irmã. Era como se minha irmã tivesse nascido naquele momento.
Foi nessa época que fomos no Horto, um dos pontos turísticos mais visitados do Ceará. É lá onde se encontra a estátua do padre Cícero. Pra mim foi a mesma coisa de não ter ido, pois eu não me lembro de nada.
Então voltamos pra Brasília. Minha mãe diz que eu demorei um pouco pra começar a falar. Também consigo me lembrar disso. São apenas flashes de memória, mas me lembro que tudo que eu dizia era mamãe. Eu não falava mais nada. Pra mim aquilo já era um assunto, eu chamar mamãe e escutá-la responder.
Pelo menos em uma coisa eu era mais esperto que meus irmãos. Eu sabia fugir. Disso eu não me lembro, mas minha mãe conta a solução que ela tinha para limpar a casa sem que a gente ficasse brincando no chão. A idéia era deixar a gente sentado na cadeira com uma grande fralda pra na cadeia em volta de nossa cintura.
Meus irmãos ficavam lá quietinhos. Mas eu não, eu dava um jeito de fugir. Eu escorregava por baixo da fralda e ia pro chão. Certo dia eu fiz cocô na banheira e comecei a brincar com o cocô. Meus irmãos dizem que eu comi cocô, mas minha mãe não confirma história. Só sei que não me lembro nada disso.
Minha mãe não só costurava fora, ela tbm costurava em casa. As vezes ela me deixa brincando na banheira do lado dela, enquanto costurava.
Outra memória que tenho de mim mesmo foi um dia que eu estava em mais uma de minhas crises de bronquite e peguei no sono no sofá, minha mãe me pegou no braço pra me dar o xarope. Como ela era costureira sempre deixava uma agulha enfiada na blusa. No que ela me encostou nela Quando me pegava no colo, a agulha esperou minha barriga. A reação foi imediata, eu chorei na hora.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Minha história
Capítulo 1 - minha vida por um fio
Minha história não tem nada de marcante, mas pessoas marcantes passaram por minha história. Pelo menos uma coisa extraordinária aconteceu em minha vida. Pode ser que para você que ler não tenha nada de extraordinário, mas pra mim tem. Algumas coisas Até podem não fazer sentido, mas pra mim fazem. Enfim, venho aqui expor meu ponto de vista.
Tudo começou quando eu nasci. Era uma madrugada de quinta-feira, dia 24 abril de 1986, HRAS, foi ali que tudo começou. Pra um recém nascido, eu era enorme, nasci maior que meus irmãos.
Nessa época eu tinha apenas dois irmãos. Um irmão e uma irmã, mais precisamente. E no mesmo mês que nasci, meu pai conseguiu o emprego no qual ele viria se aposentar. É, parece que eu trouxe sorte.
Tudo isso que relatei, sei através do que minha mãe me conta. É estranho como a gente não lembra de nada de quando era bebê. Continuando...
Mal nasci, já pus o pé na estrada. Eu, minha mãe e meus irmãos fomos pro Ceará, terra natal de meus pais. Fomos pro Ceará para que minha mãe tivesse o auxílio da minha avó e da minha tia, já ela estava de resguarde e tinha 3 crianças pra cuidar. E meu pai trabalhando ficava de mãos atadas, aí ficava difícil pra minha mãe. Resumindo, nos fomos e meu pai ficou.
Meus familiares me achavam muito fofo. Afinal de contas eu era bebê. Minha irmã diz que eu era o bebê mais bonito que ela já viu.
O tempo passa e minha mãe já está em condições pra voltar pra Brasília com a gente. Mas um imprevisto pode impedir a viagem.
Eu poderia ser uma criança forte e saudável, mas não fui. As vezes penso que perdi parte de minha infância por conta de meus problemas de saúde. Ainda bebê eu tive bronquite. E foi por isso que quase minha mãe teve que desistir da viagem.
Eu tive uma crise tão forte, que quase morri. Eu fiquei internado no hospital, no balão de oxigênio. Eu me recuperei da crise mas o médico ainda recomendava que eu ficasse internado, pois eu podia piorar novamente sendo arriscado eu morrer.
Minha mãe não sabia o que fazer, pois estava chegando o dia da gente voltar pro DF, e era arriscado viajar comigo assim. E se perdesse a viagem a passagem era cara pra nós que éramos de condição humilde.
Ela pediu um conselho pra minha tia avó. Tia Munda era uma mulher de muita fé, e disse pra minha mãe: vá. E deixe nas mãos de Deus que tudo vai dar certo.
Minha mãe confiou nas palavras de minha tia. Então voltamos pro DF e deu tudo certo.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Brasil - Educação nota zero
Que lindo! Os brasileiros estão mais capacitados. Agora temos muito mais profissionais qualificados. Que emocionante! Nunca na história do Brasil existiu tanta gente culta, educada, civilizada. Falta palavras para descrever esse povo.
O incrível é que apesar de formados em curso superior, é difícil encontrar alguém que saiba dar um exemplo de artigo definido. Apesar de ostentar um diploma de administração, não sabe administrar com a mínima competência. Temos médicos super competentes que esquecem instrumentos dentro do paciente. Também nos surpreendemos com o profissionalismo de enfermeiras que matam pacientes por confundir os remédios. Temos engenheiros e arquitetos tão inteligentes trabalhando pro governo que chegam a esquecer que precisa de uma passarela para ligar o hospital aos novos leitos que estão sendo construídos.
Podemos dormir tranquilos sabendo que estamos em boas mãos. Podemos confiar cegamente em profissionais tão capacitados. E nossas crianças estão sendo muito bem educadas apesar de alguns de seus professores não saberem escrever. Eles não sabem escrever mas estão ensinando direitinho.
Isso sem citar a educação que é sinônimo de cordialidade. Os brasileiros são tão cordiais que fazem a gentileza de não ceder o acento pros idosos. Em alguns casos damas distintas se degladiam por causa de um lugar no metrô, mas tudo com muita classe. Nas escolas acontece o mesmo, alunos se matam, enquanto isso pessoas solidárias e civilizadas aplaudem o show de barbaridade. Todos mostram ter uma linguagem refinada usando termos como vai dar o cu na esquina ou arrombado do caralho.
Ironias a parte, essa é a realidade do nosso país. É tudo fachada. Poucos tem uma formação autêntica. poucos são os que sabem escrever, o resto pensa que sabe, mas no final não sabe de nada. Isso porque os diplomas são comprados, os trabalhos são plagiados, os professores são uma farsa e os pais são cegos ou talvez desprovidos de inteligência para perceber que seus filhos não fazem nada quando dizem fazer seus trabalhos escolares. Tais alunos são tão incompetentes que são incapazes de copiar e colar um trabalho da internet. Eles mandam outras pessoas fazerem isso por eles. Isso sem contar os pais que acham uma idiotice as atividades e trabalhos que os professores passam pros seus filhos. Por eles os professores não passariam nada, apenas daria presença pros alunos, daria aula e prova, nada mais. Qualquer trabalho ou exercício é falta do que inventar, é ideia maluca. Muitos são os que acham que os conteúdos ensinados na escola são desnecessários. Então tá, a gente não precisa de nada do que se ensina na escola.
Palmas para o Brasil, isso que é ordem e progresso.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
MEUS FILHOS NÃO MERECEM VER BEIJO GAY NA NOVELA
quinta-feira, 3 de abril de 2014
O que roupa curta tem a ver com estupro?
Mas uma coisa é fato, o tamanho de sua roupa não vai fazer o estuprador deixar de ser estuprador, mas vai diminuir o risco de você ser vítima dele.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Frutos da solidão
Para se alcançar muitas de nossas metas, precisamos agir sozinhos. As vezes, nossas maiores idéias surgem Quando estamos sós. Em outros casos só conseguimos nos sair bem em algo Quando não tem ninguém por perto olhando. Enfim, a solidão é um bem necessário.
Se prestarmos bem atenção quando queremos conquistar algo chegamos a renunciar a companhia dos amigos. Por exemplo, quando estamos decididos a passar no vestibular, passar num concurso ou simplesmente tirar Boas notas. E isso não se limita a área da educação, também quando nos decidimos nos dedicar a um hobby. Ter um hobby ou vários hobbies é divertido e nos faz bem. E quando temos um hobby desenvolvemos uma paixão por aquela atividade. Então dedicamos horas de nosso dia somente a essas coisas que tanto curtimos, como tocar algum instrumento musical, ler um bom livro, escrever, desenhar, dançar, cantar, ou simplesmente ouvir música. E como isso nos faz bem. Nada disso é possível se estivermos o tempo todo na presença de outras pessoas. Talvez elas queiram nossa atenção, tirando assim nossa concentração no que decidimos fazer. Dessa forma perdemos o foco, deixamos tudo pra depois, o tempo passa e não alcançamos nenhuma de nossas metas. Por isso a solidão é importante. Então a melhor idéia é sempre que possível dedicarmos um tempo a nós mesmos.
De repente num desses momentos surgem odeias de um novo empreendimento ou de algo que pode revolucionar o mundo ao nosso redor ou apenas a nós mesmos. Assim aconteceu com muitos inventores, grandes autores, compositores, artistas em geral, e até pessoas comuns.
São tantos os frutos da solução que em alguns casos chega a ser engraçado. Tipo quando não conseguimos fazer algo que muitos fazem sem dificuldade. A gente fica até sem graça. De repente Quando não tem ninguém por perto conseguimos. Depois chamamos a todos pra ver o nosso feito, e aí não conseguimos mais. Daí Quando todo mundo vai Embora, a gente consegue.
Vendo tantos pontos positivos de Estarmos sós, não entendo porque encaramos a solidão de forma tão negativa. Temos que ver a solidão não apenas como uma condição ou situação, mas como uma oportunidade. Uma oportunidade para evoluir, para fazer coisas que nunca imaginamos que seríamos capazes de fazer.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Desejo e Aceitação
Agora descobri no que estava errando. Confundi a ideia de aceitar com a ideia de desejar. Esse foi meu problema que por inúmeras vezes acabou me desanimando. Eu ficava tentando desprezar o que eu realmente desejava, que é uma vida completamente diferente da que tenho. Mas não tem como controlar nossos desejos, chegar um dia e decidir não desejar certa coisa e pronto. Isso não funciona, por mais que a gente tente, mais a gente continua desejando. É igual quando alguém nos ordena a não pensar numa maçã. Essa ordem tem efeito contrário. Em vez de não passar a imagem da maçã pela nossa cabeça, ela aparece bem nítida em nossa mente.
Então a ideia é aceitar tudo sem tentar esquecer o que eu sempre desejei pra minha vida. Depois de muito refletir, percebi que é igual quando precisamos comprar um carro. Temos o dinheiro pra comprar o carro, condições pra pagar os impostos sem problema, desde que não seja um carro usado, pois um carro do ano não cabe em nosso orçamento. Mas desejamos exatamente esse carro que não podemos comprar ou o melhor que a gente encontrar. Como precisamos de um carro, aceitamos não realizar nosso desejo e ficamos com o carro usado. Ainda continuamos desejando um carro melhor, mas aceitamos andar num carro velho. Não foi preciso parar de desejar pra aceitar o carro que cabia em nosso orçamento. Caso não aceitássemos, ficaríamos frustrados e sem carro.
Assim é a vida se não aceitamos do jeito que ela é, ficamos frustrados e deixamos de viver. A melhor coisa a fazer é aceitar e não se importar se continua desejando uma vida melhor. E é até bom continuar desejando o melhor. Assim temos porque lutar, temos uma motivação a mais. A ideia é aprender a conviver com esse sentimento. Porque depois que aceitamos, tudo fica mais fácil.
domingo, 19 de janeiro de 2014
A vida
Mesmo que as coisas não sejam do jeito que a gente quer ainda queremos viver. Nada faz a vida deixar de ser boa. Ela nunca perde seu brilho e encanto. Por isso que a melhor coisa da vida é a própria vida.
Existem tantas coisas boas que se faltar algo, sempre aparece algo melhor pra substituir. E o que deixa a vida mais excitante são os desafios. Os desafios ficam cada vez mais difíceis. Porque a vida é igual um jogo quando você passa de fase, a próxima fase é mais difícil. E se você passar da próxima fase vai pra uma fase mais difícil ainda. Então se a vida ficou difícil é porque você passou de fase (essa frase eu copiei).
Por isso que a vida é interessante e excitante. Podemos até não encontrar um sentido na vida, mas não importa ainda queremos viver, queremos ser eternos.